Formas de tratamento e destinação dos resíduos sólidos urbanos e industriais
- EcoAlternativa
- 16 de jul. de 2019
- 2 min de leitura

Você sabia que grande parte dos resíduos produzidos nas cidades brasileiras é disposto em vazadouros a céu aberto e aterros controlados? E que além dos resíduos urbanos, resíduos industriais – principalmente não-inertes e inertes – também têm sido encaminhados para estes locais? E por não possuírem infraestrutura adequada, essas áreas localizam-se nas proximidades de núcleos populacionais e ecossistemas importantes?
Essa destinação incorreta dos resíduos sólidos, trazem grandes riscos ambientais, sendo irreversíveis em alguns casos, dependendo da toxidade e quantidade de resíduos descartados. Para se evitar isso, existem algumas formas de tratamento e destinação para esses resíduos, pouco empregadas ainda, mas que auxiliam grandemente na preservação do meio ambiente. Entre elas, listamos algumas à título de curiosidade e conhecimento sobre tal assunto:
Aterro Sanitário: É a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei nº 12.305/2010), propõe essa medida de destinação de resíduos, impondo a necessidade premente de substituir os lixões a céu aberto por aterros sanitários como medida de proteção ambiental.
Reciclagem: É uma forma de reaproveitamento das matérias primas que são descartadas. Nesse sentido, reciclar significa diminuir a quantidade de resíduos provenientes dos produtos consumidos pelo homem. É uma prática que precisa ser difundida, especialmente pela economia da energia gasta nos processos de produção e pela diminuição na utilização de matéria-prima virgem. Entretanto, para ser viabilizada em maior escala, torna-se inevitável a adoção de políticas voltadas à regulamentação e incentivos ao setor.
Compostagem: Constitui-se no processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado final um produto – o composto orgânico – que deve permitir sua aplicação no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. É muito praticado no meio rural. Para ser aplicado aos resíduos sólidos urbanos, necessita-se de um rigoroso processo de triagem de sua fração orgânica para livrá-lo de componentes tóxicos ou perigosos.
Incineração: É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. A incineração é utilizada atualmente no Brasil, apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industriais, devido à alta periculosidade. É bastante difundida em países desenvolvidos e com pouca extensão territorial e, normalmente, associada à produção de energia.
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Jhonatan A. Pizatto
Estágio em Analista Ambiental
Graduando em Química Bacharelado - UEM
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